Prá parar com a parada

Olha, eu não sei (nem quero saber) qual é a sensação, mas ser humilhado após tentar humilhar, deve ser um dos piores sentimentos para se ter.

No esporte, uma atitude nada legal (aceitável no Brasil, mas nada legal) é a paradinha na hora de cobrar o pênalti. Pensa só: você finge que chuta, o goleiro, ao se jogar no chão, se arrebenta todo. E para que? Para nada. Você não chutou a bola, só fingiu. Da mesma forma que ameaça jogar uma bolinha para o cachorro, escondendo-a em seguida. Naquele momento, o goleiro virou um cachorro. O Rogério Ceni ficou bravo com um jogador que fez isso com ele e foi tirar satisfação. O cara de pau só não falou que ele também já fez isso.

Mas essa situação pode ser invertida. Olha a vergonha que o Djalminha passou ao tentar dar a incrível paradinha 360. Mesmo sendo no showbol, foi muito feio.



Abraços.

Aos fãs de Lost

O seriado americano Lost está na reta final. Que notícia é essa que, ao mesmo tempo em que alivia, é angustiante? Como um programa de TV pode fazer com que milhares de pessoas tenham sentimento opostos simultaneamente?

O alívio surge depois de anos de espera, com a certeza que todas as dúvidas serão esclarecidas, que todos os mistérios serão solucionados. A angústia vem por saber que acabou. Não terá mais. Os personagens não farão mais parte da vida dos fãs. Aquela espera pelo próximo episódio ou pela próxima temporada, a sensação de “que droga, acabou na melhor parte” não existirá mais. Está entendendo? São sentimentos que raramente aparecem ao mesmo tempo.

Mas nem tudo está perdido. Há uma luz no fim do túnel. Um spin-off (criação de uma série a partir de outra de sucesso) está nos planos do canal ABC. Ela vem com o nome de “LaFleur”. Trata-se da continuação da nova vida de Sawyer (Josh Holloway) como investigador da polícia e Miles (Ken Leung), seu parceiro.

Só resta saber o rumo que será tomado pelos produtores, como solucionarão crimes, qual o foco das tramas e, principalmente, se os fãs aprovarão.



Abraços.

Pac? Que Pac?

Olha só que notícia legal: “Lula lança o Pac2”. Nossa! Que coisa boa! Que exemplo de governo. É desse tipo de atitude que o Brasil precisa. De alguém que arregace as mangas e trabalhe, fazendo tudo funcionar.

É mole? Nosso presidente com nome de molusco passa óleo de peroba na cara, sobe na bancada e manda uma dessas. A primeira fase do Programa de Aceleração do Crescimento (Pac) não está nem com a metade das obras concluídas (tem pouco mais de 40%) e já está lançando o “Pac2, a missão”.

O que ele pretende com esse plano maquiavélico? Seguir o exemplo do mestre Maluf: “fui eu quem fez”. É claro que não dirá que o 1º fez pela metade e o 2º deixou para o próximo governo fazer, mas quem liga? Foi ele quem fez.

Nada explica melhor isso do que o desenho do cartunista Quinho, ilustrando as qualidades do nosso líder.


Abraços.

Um dos Mestres do Desenho

Hoje estou aqui para fazer uma homenagem a Sergio Aragonés. Selecionei algumas tiras desse grande cartunista para que você possa se deliciar (e reconhecer) o traço inconfundível de um dos desenhistas mais rápidos do mundo. O que? Você nunca ouviu falar nele? Para ser perdoado por essa ofensa (sim, caro leitor, você é obrigado a conhecer esse artista) você deverá entrar no Google, digitar o nome dele e entrar nos 10 primeiros sites que aparecerem.

Sérgio Aragonês ficou famoso estampando as páginas da Revista Mad (uma das melhores publicações de humor do mundo) com suas tiras inteligentes sobre fatos do cotidiano. Possui várias publicações como Sergio Aragonés destrói a DC, Sergio Aragonés Massacra a Marvel e Sergio Aragonés Esmaga Star Wars.

Um dos personagens mais marcantes criados por ele é o hilário (e burro) Groo, o Errante. É de passar mal.

Abraços.

Cultura no momento mais íntimo

Ler no banheiro não é novidade alguma. Sempre, no seu momento de rei, as pessoas procuram algo para ler (tem uma crônica sobre isso no meu livro “Rindo da Estupidez Humana”. Aproveita e compra). Algum gênio teve a grande idéia (vinda de uma necessidade) de colocar passatempos nos rolos de papel higiênico.

São modelos para tudo quanto é gosto (como poderá conferir): tem histórias em quadrinhos, palavra cruzada, colorir (alguém tem de inventar um suporte para lápis de cor), origami e muitas outras.

Entre os modelos, um em especial chamou minha atenção: o Sodoku. Entendeu? Isso é mensagem subliminar. O cara que criou já pensava na natureza, evitando o desperdício. Você, depois de fazer o passatempo (e suas necessidades), usa a página. Essa jogo no papel higiênico caiu como uma luva. Apenas acho que o nome deveria ser mudado para “Paraku”.

Abraços.

Ps. Confira mais temas no site www.boredpanda.com.

Acho que já vi isso em algum lugar...

“Senta que lá vem história”. Lembra dessa frase? E do professor Tibúrcio? Doutor Barbatana, Esfinge e Máscara? É isso aí, antes de virar castelo ou ilha, o (clássico) programa Rá-Tim-Bum, produzido pela TV Cultura foi um marco na infãncia de muitos marmanjos. Com uma fómula inovadora e quadros arrojados, venceu diversos prêmios, inclusive intenacionais.

Ok, você já se lembrou. Se não, seus episódios ainda são reprisados pela própria TV Cultura e pelo canal pago TV Rá-Tim-Bum. Ou vai lá no Youtube que tá abarrotado de vídeos do programa. O que quero mesmo é falar da abertura. Lembra? Um ratinho saía da toca e, tentando alcançar um pedaço de queijo, movia uma esterira que dava início a uma sequência de acontecimentos: a água cai no copo, que movimentando uma colher, que aciona o ventilador, que sopra um barquinho, etc. Toda criança (eu pelo menos) já se imaginou criando algo assim.

Agora chegamos no finalmente. Vou lhes mostrar o vídeo que se inspirou (?) na abertura do citado programa. Assistam tudo. São mais de 3 minutos de uma das mais fantásticas sequências ao estilo “efeito dominó” que já vi. Deve ter dado um trabalhão.



Abraços

Barbixa para o Cérebro

Está cansando de assistir porcaria na televisão? Seu domingo é um terror? Suas noites se resumem às novelas? Está com náuseas com a estréia de “A Fazenda 2”? Seus problemas acabaram! Não, não vou lhe apresentar mais um produto tabajara. Lhe mostrarei uma saída para esse pânico (na TV) em sua vida.

Está em alta um trio que está fazendo o maior sucesso no teatro (e na Internet): Os Barbixas. São atores que, no melhor estilo whose line is it anyway (game show britânico que, em seguida, foi produzido também nos Estados Unidos), improvisam cenas com a ajuda da platéia. Não existe roteiro. Tudo é inventado na hora. Os integrantes são Anderson Bizzocchi, Daniel Nascimento e Elídio Sanna. No show “Improvável”, eles contam, em cada apresentação, com um convidado diferente. SÃO MUITO BONS!

Ah, está sem grana para ir ao teatro? Está longe de onde acontece esse espetáculo? Não tem problema. O YouTube tem horas de Barbixas. Procura lá. Mas, se está com preguiça, vou quebrar seu galho. Olha um vídeo deles aí.



Abraços.